A Nutrição Inteligente
A nutrição é uma ciência completa e uma arte de usar os alimentos com equilíbrio. Com uma dieta carente de proteínas completas, de hidratos de carbono, de vitaminas e de minerais, seria impossível estar livre de enfermidades e gozar de um óptimo bem-estar físico e mental. Para isso é fundamental saber a composição de cada alimento, as compatibilidades alimentícias, o modo adequado de prepará-lo e ser consciente que a qualidade é muito mais importante que a quantidade. Por exemplo, uma cenoura contém uma grande quantidade de betacaroteno, sobretudo se provém de agricultura biológica, porém esta pode diminuir se não for consumida rapidamente, ou pode ser destruída completamente se for cozida mais de 5 minutos. Os queijos, sobretudo se são de leite cru, são uma excelente fonte de proteínas, porém quando se abusa deles, podem estimular uma excessiva produção de mucos, e se consumidos junto com os doces, bloqueamos a absorção de proteínas e formar uma glicosilação. Este processo causa uma modificação anormal na estrutura e funcionamento de muitas outras proteínas, de células e de tecidos. Por exemplo, acelera as complicações oculares dos diabéticos.
Todavia, apesar de termos uma alimentação razoavelmente aceitável, não conseguimos ter um aporte suficiente de vitaminas, minerais e outros nutrientes que nos permitam liberarmos a toxicidade ambiental, reparar o desgaste celular, reforçar o sistema imunitário e restaurar o sistema nervoso do stress da vida moderna. Necessitamos urgentemente de incorporar na nossa dieta quotidiana certos alimentos com uma alta concentração de nutrientes essenciais, tais como a levedura de cerveja (rica em complexo B e ácidos aminados), gérmen de trigo (vitamina E), pólen de flores, algas marinhas (iodo e ácido algínico), iogurte (proteínas e acidófilos), azeites poli-saturados de colza ou sésamo à pressão fria (precursor de prostaglandinas E1), assim como aumentar o nosso consumo de frutas ricas em vitamina C como o kiwi, a papaya, a toronja ou pomelo e o maracujá; também os alhos, o brócolos, o repolho roxo e os abacates (excelentes fontes de antioxidantes sulfurados, selenium e glutathione).
Todos esses supernutrientes podem ser suficientes na maior parte dos casos, porém quando sofremos de um processo infeccioso ou degenerativo (como artrite), ou quando a quantidade de metais pesados e outros xenobióticos é alta no nosso organismo, necessitamos de uma suplementação extra de todos os nutrientes essenciais tais como os antioxidantes (vitamina E, C, selenium), minerais (magnésio e zinco) e o complexo B em doses mais fortes.
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